As espécies mais venenosas do mundo

O primeiro é o grupo das cobras cujo veneno age no sistema nervoso periférico, causando parada respiratória. É o caso da Taipan e da Coral Verdadeira. Já o grupo das víboras inocula substâncias tóxicas, que provocam distúrbios na coagulação do sangue, hemorragias e necrose local. Por fim, o terceiro grupo é o das serpentes marinhas, estas liberam um tipo de veneno chamado miotóxico, que causa destruição das fibras musculares e insuficiência renal aguda. Todas são extremamente letais.



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Cobra Inland Taipan

  • Gênero: Oxyuranus
  • Nome científico: Oxyuranus microlepidotus
  • Mordida: 50 vezes mais letal
  • Expectativa de vida: 80 anos
  • Local: Centro-leste da Austrália.
  • São serpentes grandes, ágeis e extremamente venenosas, endémicas da Australia.
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Cobra Marrom

  • Gênero: Colubridae
  • Nome científico: Pseudonaja textilis
  • Mordida: Sua picada é fatal
  • Expectativa de vida: desconhecido, mas em cativeiro o registro é 7 anos.
  • Local: Austrália e Nova Guiné.
  • Na natureza, elas não são agressivas, mas são muito ágeis. Portanto, superam uma pessoa correndo a toda velocidade.Há casos em que persegue seus prováveis agressores e os ataca repetidamente.
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Cascavel

  • Gênero: Crotalus e Sistrurus
  • Nome científico: Crotalus durissus
  • Mordida: pode levar à perda de um membro ou à morte.
  • Expectativa de vida: 20 anos.
  • Local: Encontrada do México à Argentina.
  • A cascavel é facilmente identificável pelo chocalho na ponta de sua cauda. Elas fazem parte da família da jararaca.
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Periquito-australiano

  • Gênero: Squamata
  • Nome científico: Acanthophis antarcticus
  • Mordida: provoca paralisia e pode causar a morte dentro de 6 horas.
  • Expectativa de vida: 15 a 30 anos.
  • Local: Austrália e na Nova Guiné.
  • Uma picada da Cobra-da-Morte tinha uma taxa de letalidade de 50%. Com o ataque mais rápido no mundo, a Cobra-da-Morte pode ir do chão à posição de ataque (e voltar) dentro de 0,13 segundos.
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Víbora

  • Nome científico: Bitis nasicornis
  • Mordida: inchaço do membro afetado. Vômito e inchaço facial ocorrem em aproximadamente um terço dos casos.
  • Expectativa de vida: aproximadamente 75 anos.
  • Local: Oriente Médio e na Ásia Central (especialmente na Índia, na China e no Sudeste Asiático).
  • Uma picada da Cobra-da-Morte tinha uma taxa de letalidade de 50%. Com o ataque mais rápido no mundo, a Cobra-da-Morte pode ir do chão à posição de ataque (e voltar) dentro de 0,13 segundos.
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Krait Malasiana

  • Gênero: Elapidae
  • Nome científico: Bungarus candidus
  • Mordida: 50% das mordidas dessa cobra são fatais. E agressivas sob a escuridão.
  • Expectativa de vida: --
  • Locais: encontrada em todo o sudeste da Ásia e da Indonésia.
  • A Krait Malasiana possui uma coloração negra azulada, com faixas brancas sobre o corpo. Ela também caça e mata outras serpentes, ou mesmo canibalizam outras Kraits.
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Naja

  • Gênero: Elapidae
  • Nome científico: Naja
  • Mordida: É irritante grave. Se for introduzido no olho, pode causar uma sensação de queimação severa e cegueira temporária ou mesmo permanente.
  • Expectativa de vida: 20 a 30 anos.
  • Local: África, no Sudoeste da Ásia, no Sul da Ásia e no Sudeste Asiático.
  • utilizadas por encantadores de serpente da Índia. No entanto, elas apenas acompanham os movimento da flauta, já que cobras não possuem audição.
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Mamba negra

  • Gênero: Dendroaspis.
  • Nome científico: Dendroaspis polylepis
  • Mordida: Se o veneno atingir uma veia, 0,25 mg/kg é suficiente para matar um ser humano em 50% dos casos.
  • Expectativa de vida: 12 anos
  • Local: partes do continente africano.
  • É a cobra terrestre mais rápida do mundo, capaz de atingir velocidades de até 20 km/h. Pode atacar 12 vezes seguidas. Uma única mordida é capaz de matar entre 10 e 25 adultos.
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Serpente do Mar

  • Gênero: Laticauda.
  • Nome científico: Pelamis platura.
  • Mordida: A morte ocorre por paralisia do sistema respiratório ou parada cardíaca, até 12 horas após a picada.
  • Expectativa de vida: 400 anos.
  • Local: encontrada em todo o litoral do Oceano Índico de Madagascar e Austrália.
  • É notoriamente agressiva, se provocada, sendo responsável por nove em cada dez mortes por picadas de cobras no mar, esta espécie é altamente venenosa.
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Serpente-Tigre

  • Gênero: Notechis.
  • Nome científico: Panthera tigris.
  • Mordida: a vítima pode morrer dentro de 30 minutos, mas normalmente leva de 6 a 24 horas para o óbito.
  • Expectativa de vida: ---
  • Local: Austrália.
  • Essa cobra geralmente foge, se encontrada, mas pode se tornar agressiva quando encurralada. Ataca com precisão infalível. Essa cobra possui um veneno neurotóxico muito potente.

Cobras no Brasil


As serpentes de maior importância no Brasil estão representadas pelos gêneros: Bothrops, que são as Jararacas; Crotalus, que são as Cascavéis; Lachesis, as Surucucus; e Micrurus, as Corais.



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Jararaca

  • Gênero: Bothrops.
  • São as serpentes responsáveis por cerca de 90% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também conhecidas por “jararacuçu”, “urutu”, “jararaca do rabo branco”, “cotiara”, “caica-ca”, “surucucurana”, “patrona”, “jararaca-pintada”, "preguiçosa” e outros.

    Estas serpentes habitam principalmente zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas e locais onde haja facilidade para proliferação de roedores (paióis, celeiros, depósitos de lenha). Têm hábitos predominantemente noturnos ou crepusculares. Podem apresentar comportamento agressivo quando se sentem ameaçados, desferindo botes sem produzir ruídos. Estão distribuídas por todo território nacional.

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Cascavel

  • Gênero: Crotalus.
  • É responsável por cerca de 8% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também é conhecida por “maraboia”, “boicininga”, “boiquira”, “maracá” e outros.

    Campos abertos, áreas secas, arenosas ou pedregosas. Não ocorrem em florestas e no Pantanal. É encontrada em algumas plantações, como café e cana. Estão distribuídas em quase todo o território brasileiro, com exceção da Floresta Amazônica (apesar de já ter sido relatada a presença em locais de campos abertos), zona da Mata Atlântica e regiões litorâneas.

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Surucucu

  • Gênero: Lachesis.
  • Responsável por cerca de 1,4% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também é conhecida por "surucucu pico de jaca", "surucutinga", "malha-de-fogo" e outros.

    São encontradas em florestas densas como áreas florestais da Amazônia, na Mata Atlântica e em alguns enclaves de matas úmidas do Estado do Rio de Janeiro ao Nordeste.

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Coral

  • Gênero: Micrurus.
  • É responsável por cerca de 0,5% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também conhecida por "coral verdadeira", "ibiboboca", "boicorá" e outros.

    Vivem no solo sob folhagens, buracos, entre raízes de árvores, ambientes florestais e próximo a água. Estão distribuídas por todo o território nacional.

OBS.:Em todo o país, existem serpentes não-peçonhentas com o mesmo padrão de coloração das corais verdadeiras, porém desprovidas de dentes inoculadores. Diferem ainda na configuração dos anéis que, em alguns casos, não envolvem toda a circunferência do corpo. São denominadas falsas-corais.


Serpente peçonhetas e as suas características


1) Presença de fosseta loreal

É um orifício situado entre o olho e a narina, daí a denominação popular de “serpente de quatro ventas”, que permite a percepção de modificações de temperatura. Indica com segurança que a serpente é peçonhenta e é encontrada nos gêneros Bothrops, Crotalus e Lachesis. Todas as serpentes desses gêneros são providas de dentes inoculadores de veneno, grandes, pontiagudos, móveis e ocos, lembrando agulhas de injeção, situados na frente da boca. Quando a cobra está em repouso, estes dentes permanecem deitados recobertos por membranas dando aparência de estar sem dentes. As serpentes destes gêneros podem ser diferenciadas pelo tipo de calda.


2) Ausência de fosseta loreal

As serpentes do gênero Micrurus não possuem fosseta loreal e suas presas inoculadoras são pequenas, fixas na região anterior da boca. Em virtude disto, para elas é muito mais difícil implantar as presas em suas vítimas e ocasionar envenenamentos; além do mais, os corais não dão bote. Os acidentes ofídicos são geralmente fatais, se não se utilizar o soro antiofídico, imediatamente após os primeiros sinais de intoxicação aos venenos das serpentes. Pela rápida ação antioxidante dos venenos, é muito importante, vital mesmo, a qualquer proprietário rural, manter em sua propriedade um mínimo de ampolas de soro suficiente para salvar um animal. A demora no atendimento é fatal nesses casos. Acima de três horas após o acidente, o animal pode morrer ou ficar com lesões irreversíveis se não for tratado com soro, dependendo do local da picada. Quando a cobra venenosa ataca o animal, os sinais da picada são muito variáveis, indo desde os dois pontos hemorrágicos deixados pela presa até uma simples arranhadura. Em alguns casos, pode haver até mesmo ausência de sinal.